Nova profissão de Passos já dá que falar nas redes socias

08-03-2018

O debate público instalou-se nas redes sociais em torno da nova profissão do ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que irá lecionar no ISCSP como professor catedrático convidado

Sérgio Sousa Pinto, deputado do PS, defendeu o ex-primeiro-ministro na sua página do facebook, dizendo que Passos foi "testemunha privilegiada e ator de um período crítico da vida nacional" e que, nesse contexto, "decidiu dar aulas". O deputado argumentou que a experiência de um primeiro-ministro é "única e valiosa" e, por isso, pessoas como Passos "são disputadas pelas melhores universidades dos seus países."

Na polémica, Pedro Marques Lopes, colunista e comentador, reiterou esta opinião, questionando "se um tipo que chegou ao mais elevado cargo político do país" como Pedro Passos Coelho "não tem nada para ensinar ou, pelo menos, nada de interessante para dizer, quem tem?"

Uma das vozes mais críticas foi a da ex-deputada do Bloco de Esquerda, Joana Amaral Dias, ao apontar que o antigo governo "passou o tempo a atacar os serviços públicos em geral e o ensino estatal em particular" e que, por isso, o facto de Passos vir a dar aulas numa universidade pública é "uma afronta a todos os docentes universitários", mas também "a todos os portugueses".

Sobre o antigo governo, Raquel Varela ainda acrescentou que Passos Coelho conseguiu "destruir os serviços públicos" para acabar "a dar aulas numa universidade pública", onde vai "ensinar a outros como continuar a destruir serviços públicos".

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